Como eu, Dr. Malucelli faço a “Cirurgia de Nuss”
para Pectus Excavatum
1ª foto:
Dr. Malucelli e Dr. Nuss (Donald Nuss) no evento mundial do Chest Wall International Group (CWIG), na Koreia do Sul, em 2018.
2ª foto
Da esquerda para a direita: Dr. Park (Hyung Joo Park), Dr. Malucelli e Dr. Nuss (Donald Nuss) no evento mundial do Chest Wall International Group (CWIG) na Koreia do Sul, em 2013.
Nessa cirurgia são realizadas duas cicatrizes de 3 a 5 cm que ficam na região lateral de cada lado do tórax (e não na frente) e mais uma de 1 cm no lado direito.
As imagens mostram em linhas azuis os locais onde são feitas as cicatrizes nessa cirurgia em Mulheres e em Homens.
Essa técnica cirúrgica consiste na colocação de uma ou mais placas / barras cirúrgicas metálica (aço cirúrgico ou de titânio). Na “caixa” de instrumentais que vem do fabricante têm diversas placas com tamanhos diversos. Essas placas são reta e devem ser escolhidas e curvadas pelo cirurgião durante a cirurgia o que demanda experiência. Existem diversos fabricantes disponíveis no mercado e uma delas é a barra / placa de Nuss.
A imagem mostra uma placa / barra de Nuss e o estabilizador.
Como Dr. Nuss descreveu sua cirurgia
Durante a cirurgia a barra é colocada atravessando o tórax de um lado a outro e, assim, “empurra” para fora o tórax e com isso tende a corrigir o pectus excavatum. A barra é, então, fixada nas costelas.
A ilustração transversal do tórax onde visualiza-se a barra de Nuss inserida na região interna do tórax (atravessando-o de um lado para outro). Realiza-se então a rotação da barra que causará fraturas / desarticulações / curvaturas e irá empurrar os ossos e as cartilagens para frente corrigindo o pectus.
Existem RISCOS de ao passar a placa / barra haver perfuração do coração ou dos pulmões ou de alguns vasos sanguíneos. LOGICAMENTE essa cirurgia é segura e sendo feita da maneira adequada praticamente não haverá riscos.
Veja abaixo como Dr. Malucelli evita / elimina esse risco.
Como eu, Dr. Malucelli faço a “Cirurgia de Nuss” para Pectus Excavatum:
A imagem 1 mostra: o “elevador” desenvolvido por nosso grupo para curvar / corrigir perfeitamente o osso esterno e afastá-lo do coração e dos pulmões ANTES de ser passada a placa / barra. Assim nós evitamos / eliminamos o risco de haver lesão de alguma estrutura interna do tórax.
As outras imagens mostram: a barra / placa retoresternal (setas vermelhas) colocada abaixo do osso esterno em um tórax feminino e em um masculino. SOMENTE após isso é que iremos baixar o elevador”. Garantindo segurança absoluta.
Pós-operatório de cirurgia realizada pelo Dr. Malucelli
A primeira imagem mostra paciente operado pelo dr. Malucelli, do sexo masculino, 21 anos, com pectus excavatum (seta vermelha), associado a muito pouca elevação dos rebordos costais (seta azul).
A segunda imagem é o pós-operatório de 2 anos onde a seta verde mostra a cicatriz (3 a 5 cm) de um lado do tórax (existe outra semelhante do outro lado).
Na “Cirurgia de Nuss”
Pode haver necessidade de usarmos 1, 2 ou até 4 placas barras retroestenais.
A imagem abaixo mostra diversas radiografias demostrando que na “Cirurgia de Nuss” pode haver necessidade de se usar 1, 2 ou até 4 placas / barras cirúrgicas dependendo do tipo do pectus, grau de comprometimento, idade, flexibilidade do tórax, etc.
Desvantagens da “Cirurgia de Nuss”
– Essa cirurgia é mais invasiva (entra dentro da cavidade torácica);
– A dor pós operatória pode ser mais intensa (mas existem medicamentos qe contornam bem);
– S(s) placa(s) tem que ser retiradas 3 anos após a cirurgia;
– Essa cirurgia não pode ser usada no pectus carinatum;
– Essa cirurgia dá piores resultados no pectus excavatum QUANDO existe elevação dos rebordos costais (como demostrado abaixo com imagens).
Vantagens da “Cirurgia de Nuss”
– nessa cirurgia realiza-se 2 cicatrizes de 3 a 5 cm, que ficam localizadas em cada lado do tórax e mais uma de 1 cm no lado direito. Portanto elas são menos visíveis.
Cirurgia mau indicada:
Abaixo mostramos o caso de um paciente que foi operado por outros cirurgiões que não deveriam ter usado a “Cirurgia de Nuss” pois ela não consegue solucionar bem pectus excavatum + elevação dos rebordos costais. O que ocorre é que quanto mais se soluciona a excavação pior fica a elevação dos rebordos – veja abaixo).
A imagem abaixo mostra cirurgia realizada por outros cirurgiões, de um paciente do sexo masculino, 32 anos, com pectus excavatum intenso (seta vermelha), associado a elevação intensa dos rebordos costais (seta azul). A segunda imagem é o pós-operatório de 3 anos onde a seta vermelha mostra que continua havendo grau de excavação, a seta azul mostra que continua havendo grau de elevação dos rebordos e a verde mostra a cicatriz (3 a 5 cm) e a de 1cm de um lado do tórax (existe outra semelhante do outro lado).